sábado, 12 de fevereiro de 2011

O Diário de Anne Frank

Frank, Anne. O Diário de Anne Frank. Edição Integral. Rio de Janeiro: Record, 1997. 330 pags. O Diário de Anne Frank foi publicado pelo seu pai Otto Frank com a ajuda da escritora Mirjam Pressler, após o fim da segunda guerra mundial e com o diário de sua filha em mãos ele se dedicou a divulgar a obra de Anne, 1980 ele morre mais deixa um grande trabalho feito. Anne Frank é uma adolescente como qualquer outra se não fosse por está vivendo em 1942 no auge da segunda guerra, com apenas 13 anos e ver sua vida mudar totalmente. No diário de Anne é mostrado a segunda guerra por alguém que realmente passou por ela numa linguagem simples e fácil de compreender. Anne e sua família após ficarem sabendo das ameaças contra os judeus e que poderiam ser expulsos do país. Ela e a família vão se esconder num porão do escritório onde seu pai havia trabalhado e logo assim ele conseguiu refúgio contra os perseguidores da guerra. Nesse anexo vai morar Anne, com seu pai, mãe e irmã, depois de alguns dias que eles foram para lá chegam a segunda família o Sr Van Daan e a Sra Van Daan com seu filho Peter por quem Anne vai gostar e sentir algo mais do que amizade. Ao ouvir no rádio que todos que pudessem escrever coisas sobre a guerra como diários, guardar jornais e qualquer documento que relatasse a guerra seria de grande importância, após o fim da guerra, Anne logo reorganizou seu diário e escreveu tudo o que acontecia com eles, as brigas com sua mãe por quem não tinha uma grande admiração, sempre ela deixou bem claro que ela gostava mesmo era de seu pai um homem carinhoso e gentil. Foram anos dificeis eles ficaram num espaço pequeno, sem conforto, ou mesmo sem liberdade, viviam no anexo 8 pessoas, pois depois de Van Daan veio mais um integrante. Ficaram sem o sol, com uma comida regrada, Anne mostra em seu livro o sofrimento que tudo isso causa, ela conta em algumas linhas o abrochar de sua vida sexual, onde ela passa a ser moça, as mudanças de sentimentos por Peter que apesar de ela não gostar no começo dele e aprenderá a ter uma companhia maravilhosa lá no anexo. Os amigos de seu pai sempre que podem os ajudam mesmo com a presença, pois eles perdem o contato com tudo e com todos, eles foram para lá em junho de 1942 e ficaram até 4 de agosto de 1944 quando as tropas alemãs invadiram e prenderam as 8 pessoas, somente seu pai Otto sobreviveu, Anne como os demais foram mandados para campos de concentração, Anne morreu provavelmente após uma grande epidemia de gripe, e com a ajuda por ela está fraca, foi mais fácil pra ela morrer. É difícil nos imaginar numa situação dessa, como Anne foi forte, ela era uma garota que foi privada da melhor coisa: a liberdade. Seus conflitos familiares eram grandes principalmente com sua mãe. É interessante que na primeira edição muitas coisas são cortadas, pois Otto sabia que seria um choque falar das brigas de Anne com a mãe, da sexualidade da filha em 1947, somente nessa edição integral saiu tudo. Reclamamos por tão pouco, temos tudo e mesmo assim somos egoístas e insatisfeitos com tudo, seria melhor agradecer do que reclamar.

Um comentário:

  1. Gostei da forma como a sua crítica é simples e direta. Talvez a única coisa que tenha me incomodado é a forma como você escreve as frases e coloca as pontuações, mas tenho certeza que você vai melhorar ❤ obrigada por compartilhar sua opinião sobre um assunto tão polêmico.

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